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Hoje iremos apresentar a Cultura da Bahia - Br
Pátria da diversidade cultural, a Bahia apresenta o seu tabuleiro de roteiros turísticos e viagens por dentro da História do Brasil. De igrejas seculares ao artesanato típico das cidades do interior, da crença diversificada de seu povo mestiço aos mitos e ritos do folclore local, o estado se abre em um verdadeiro mosaico de atrativos para quem deseja desvendar a Bahia em toda a sua graça e poesia.
Terra dos orixás, patuás e babalorixás; Terra de culto a Todos os Santos; a Bahia é também a Terra de todos os ritos e mitos. As diversas expressões folclóricas ostentam a riqueza do imaginário popular. Rodas de samba, Puxadas de Mastro, Capoeira, Terno de Reis, Bumba-meu-boi, Afoxé e tantas outras colorem, animam e exibem a fé inabalável do baiano por toda a capital e interior. Um mosaico de festejos e celebrações às crenças de origem africana, indígena e portuguesa, ao tempero singular da baianidade.
Musica:
Berço da música nacional, a Bahia exala melodia em cada esquina; no rebolado da morena que samba no seu leve caminhar; no passo bambo do mulato; no traço marcado do turista; na boemia de suas ruas e vielas; nas apresentações que reúnem do samba de raiz ao axé; do forró ao reggae; da MPB ao afoxé; da Bossa Nova ao Carnaval. A Terra do sincretismo religioso é, também, a do caldeirão musical. Não é à toa, que por aí que, por aqui, não se nasce; estreia. E foi com essa marca que vários artistas, ritmos e estilos começaram a trilhar a história da música verde-e-amarela e de todas as cores, de todos os tons, pra todos os gostos... Para todos.
Axé Music
Considerado o mais baiano dos ritmos musicais contemporâneos, a música axé, axé music ou simplesmente nova música baiana, é, na verdade, uma grande mistura de elementos musicais, aparentemente distantes, como salsa, samba, reggae e rock, como definem seus criadores. O nome foi dado pelo jornalista e crítico de música, Hagamenon Brito, em 1987. Ele juntou a maneira como chamava as músicas baianas que considerava bregas, axé, ao termo em inglês usado pelas bandas que tinham pretensões internacionais, music. Apesar da carga pejorativa, cresceu e frutificou, marcando uma nova fase do Carnaval da Bahia e a sua inserção no mercado nacional de discos. O marco zero foi a música Fricote e Nega do Cabelo Duro, de Luiz Caldas, em 1985. Os dois hits explodiram. A adesão de novos nomes da área musical ajudou a consolidar o gênero no Brasil e no exterior e a projetar, nacionalmente, nomes como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Durval Lélis, Margarete Menezes e Chiclete com Banana.
Forró
O forró é um dança popular de origem nordestina. Esta dança é acompanhada de música, que possui o mesmo nome da dança. A música de forró possui temática ligada aos aspectos culturais e cotidianos da região do Nordeste do Brasil. A música de forró tem por base três instrumentos musicais: triângulo, sanfona e zabumba. A origem do nome forró tem várias versões, porém a mais aceita é a do folclorista e pesquisador da cultura popular, Luiz Câmara Cascudo. Segundo ele, a palavra forró deriva da abreviação de forrobodó, que significa arrasta-pé, confusão, farra. Uma das principais características do forró é o ato de arrastar os pés durante a dança. Esta é realizada por casais, que dançam com os corpos bem colados, transmitindo sensualidade.
Samba
A história do samba está diretamente relacionada à história da formação cultural do povo baiano. Durante o período colonial, o samba foi enriquecido com palmas e instrumentos, como a viola, o violão, o triângulo, a cuíca e o pandeiro. O ritmo se desenvolveu principalmente no Recôncavo Baiano, mais precisamente nos engenhos de cana-de-açúcar, para onde foi levada a maioria dos escravos originários de Angola. Ali, ganhou a forma conhecida hoje como samba de roda. A partir de 1860, em consequência da abolição da escravatura e do fim da Guerra de Canudos, houve um grande fluxo migratório de negros e mestiços de várias partes do país, sobretudo da Bahia, para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, em busca de trabalho e de melhores condições de vida.
A maioria se instalou em locais periféricos, mais especificamente nas imediações do Morro da Conceição, Pedra do Sal, Praça Mauá, Praça XI, Cidade Nova, Saúde e na Zona Portuária. Muitas baianas, descendentes de escravos, alojaram-se nesses bairros. Abriram pequenos bares e restaurantes, que funcionavam em suas próprias casas, e ficaram conhecidas como as Tias Baianas ou Tias do Samba. Nas casas dessas Tias, os baianos se reuniam para comer, beber e cantar. A mais conhecida delas foi Tia Ciata, uma das responsáveis pela sedimentação do samba carioca. Em sua casa, várias composições foram criadas e cantadas de improviso, como o samba Pelo telefone, gravada pelo baiano Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga, atribuída por alguns historiadores, equivocadamente, como o primeiro samba gravado.
Samba-reggae
O samba-reggae, que alguns chamam também de samba-reggaeton, nasceu na década de 80, na Bahia, e é fruto da fusão de ritmos do samba tradicional com o reggae jamaicano, de Bob Marley e Jimmy Cliff. Foi criado e introduzido no Carnaval de Salvador pelo maestro Neguinho do Samba, então maestro da banda do bloco afro Olodum. O ritmo tem por base a percussão, com ênfase nos tambores, atabaques, pandeiro, guitarra ou viola eletrônica no lugar do cavaquinho e outros instrumentos característicos da música latina, com influência do merengue.
A Bahia é um berço de grandes percussionistas. O talento e a criatividade de vários deles acabaram por criar ritmos com marcas características que se tornam verdadeiras escolas.
Fia Nova
Atuação entre os anos 60 e 70. Seu toque tinha influência do candomblé. Tocava de forma independente com um acento de samba. É considerado referência para várias gerações.
Pintado de Bongô
Contemporâneo de Fia Luna, ao lado de quem foi uma referência importante para percussionistas contemporâneos, como Carlinhos Brown, do qual foi mestre.
Prego do Pelourinho
Importante para a história do bloco Olodum, Prego foi um dos professores de Neguinho do Samba. O percussionista também participou do Ilê Aiyê.
Nelson Maleiro
Conhecido como Gigante de Bagdá, se destacou pela criação e valorização de instrumentos de percussão. Foi o criador do bloco Cavaleiros de Bagdá, em 1959.
Assentado sobre o pedestal, ergue-se uma elegante coluna de bronze, da ordem corintia, encimada garbosamente pela figura de um índio armado de arco e flecha, simbolizando o Brasil. Medindo exatos vinte e cinco metros e oitenta e seis centímetros, o Monumento ostenta alegorias, símbolos e quadros que representam batalhas campais, nomes dos heróis que trabalharam em prol de nossa emancipação, os principais rios da Bahia: "o São Francisco" e "o Paraguaçu" - "a Cachoeira de Paulo Afonso" e outras tantas representações.
O monumento possui, em seu perímetro, um passeio de mármore de Carrara formado por mosaicos em variadas cores, fechado por um gradil de ferro fundido, onde figuram, em baixo relevo, as armas da República e da Cidade. Um segundo passeio, com orla de cantaria e mosaicos em mármore preto, cinza e branco circula o anterior, onde foram montados oito bem trabalhados candelabros em ferro fundido, com sete metros de altura, encimados por quatro grandes globos redondos.
O dendê vindo da África empresta seu sabor peculiar ao azeite que dá gosto às moquecas, mariscadas, caruru, acarajé e abará. Acompanhados da tradicional caipirinha ou da refrescante água de coco, os pratos presenteiam os olhos, seduzem o olfato e se desmancham ao paladar. É de dar “água na boca”.
O sertão reserva novas misturas, aguça novos sabores e endossa o tempero da culinária baiana. Carne seca, pirão, mingau, cuscuz, bolos e doces variados de todas as frutas dão o tom da mesa farta do sertanejo.
A Bahia é uma festa de cores e sabores. Às receitas milenares de tribos indígenas e à rusticidade improvisada nas senzalas dos escravos africanos, somou-se a fineza e o requinte da cozinha real portuguesa. É satisfação para todos os gostos. E bom apetite!
Tenha mais informacoes http://www.bahia.com.br/viverbahia
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Hoje iremos apresentar a Cultura da Bahia - Br
Pátria da diversidade cultural, a Bahia apresenta o seu tabuleiro de roteiros turísticos e viagens por dentro da História do Brasil. De igrejas seculares ao artesanato típico das cidades do interior, da crença diversificada de seu povo mestiço aos mitos e ritos do folclore local, o estado se abre em um verdadeiro mosaico de atrativos para quem deseja desvendar a Bahia em toda a sua graça e poesia.
Terra dos orixás, patuás e babalorixás; Terra de culto a Todos os Santos; a Bahia é também a Terra de todos os ritos e mitos. As diversas expressões folclóricas ostentam a riqueza do imaginário popular. Rodas de samba, Puxadas de Mastro, Capoeira, Terno de Reis, Bumba-meu-boi, Afoxé e tantas outras colorem, animam e exibem a fé inabalável do baiano por toda a capital e interior. Um mosaico de festejos e celebrações às crenças de origem africana, indígena e portuguesa, ao tempero singular da baianidade.
Musica:
Berço da música nacional, a Bahia exala melodia em cada esquina; no rebolado da morena que samba no seu leve caminhar; no passo bambo do mulato; no traço marcado do turista; na boemia de suas ruas e vielas; nas apresentações que reúnem do samba de raiz ao axé; do forró ao reggae; da MPB ao afoxé; da Bossa Nova ao Carnaval. A Terra do sincretismo religioso é, também, a do caldeirão musical. Não é à toa, que por aí que, por aqui, não se nasce; estreia. E foi com essa marca que vários artistas, ritmos e estilos começaram a trilhar a história da música verde-e-amarela e de todas as cores, de todos os tons, pra todos os gostos... Para todos.
Axé Music
Considerado o mais baiano dos ritmos musicais contemporâneos, a música axé, axé music ou simplesmente nova música baiana, é, na verdade, uma grande mistura de elementos musicais, aparentemente distantes, como salsa, samba, reggae e rock, como definem seus criadores. O nome foi dado pelo jornalista e crítico de música, Hagamenon Brito, em 1987. Ele juntou a maneira como chamava as músicas baianas que considerava bregas, axé, ao termo em inglês usado pelas bandas que tinham pretensões internacionais, music. Apesar da carga pejorativa, cresceu e frutificou, marcando uma nova fase do Carnaval da Bahia e a sua inserção no mercado nacional de discos. O marco zero foi a música Fricote e Nega do Cabelo Duro, de Luiz Caldas, em 1985. Os dois hits explodiram. A adesão de novos nomes da área musical ajudou a consolidar o gênero no Brasil e no exterior e a projetar, nacionalmente, nomes como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Durval Lélis, Margarete Menezes e Chiclete com Banana.
Forró
O forró é um dança popular de origem nordestina. Esta dança é acompanhada de música, que possui o mesmo nome da dança. A música de forró possui temática ligada aos aspectos culturais e cotidianos da região do Nordeste do Brasil. A música de forró tem por base três instrumentos musicais: triângulo, sanfona e zabumba. A origem do nome forró tem várias versões, porém a mais aceita é a do folclorista e pesquisador da cultura popular, Luiz Câmara Cascudo. Segundo ele, a palavra forró deriva da abreviação de forrobodó, que significa arrasta-pé, confusão, farra. Uma das principais características do forró é o ato de arrastar os pés durante a dança. Esta é realizada por casais, que dançam com os corpos bem colados, transmitindo sensualidade.
Samba
A história do samba está diretamente relacionada à história da formação cultural do povo baiano. Durante o período colonial, o samba foi enriquecido com palmas e instrumentos, como a viola, o violão, o triângulo, a cuíca e o pandeiro. O ritmo se desenvolveu principalmente no Recôncavo Baiano, mais precisamente nos engenhos de cana-de-açúcar, para onde foi levada a maioria dos escravos originários de Angola. Ali, ganhou a forma conhecida hoje como samba de roda. A partir de 1860, em consequência da abolição da escravatura e do fim da Guerra de Canudos, houve um grande fluxo migratório de negros e mestiços de várias partes do país, sobretudo da Bahia, para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, em busca de trabalho e de melhores condições de vida.
A maioria se instalou em locais periféricos, mais especificamente nas imediações do Morro da Conceição, Pedra do Sal, Praça Mauá, Praça XI, Cidade Nova, Saúde e na Zona Portuária. Muitas baianas, descendentes de escravos, alojaram-se nesses bairros. Abriram pequenos bares e restaurantes, que funcionavam em suas próprias casas, e ficaram conhecidas como as Tias Baianas ou Tias do Samba. Nas casas dessas Tias, os baianos se reuniam para comer, beber e cantar. A mais conhecida delas foi Tia Ciata, uma das responsáveis pela sedimentação do samba carioca. Em sua casa, várias composições foram criadas e cantadas de improviso, como o samba Pelo telefone, gravada pelo baiano Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga, atribuída por alguns historiadores, equivocadamente, como o primeiro samba gravado.
Samba-reggae
O samba-reggae, que alguns chamam também de samba-reggaeton, nasceu na década de 80, na Bahia, e é fruto da fusão de ritmos do samba tradicional com o reggae jamaicano, de Bob Marley e Jimmy Cliff. Foi criado e introduzido no Carnaval de Salvador pelo maestro Neguinho do Samba, então maestro da banda do bloco afro Olodum. O ritmo tem por base a percussão, com ênfase nos tambores, atabaques, pandeiro, guitarra ou viola eletrônica no lugar do cavaquinho e outros instrumentos característicos da música latina, com influência do merengue.
A Bahia é um berço de grandes percussionistas. O talento e a criatividade de vários deles acabaram por criar ritmos com marcas características que se tornam verdadeiras escolas.
Fia Nova
Atuação entre os anos 60 e 70. Seu toque tinha influência do candomblé. Tocava de forma independente com um acento de samba. É considerado referência para várias gerações.
Pintado de Bongô
Contemporâneo de Fia Luna, ao lado de quem foi uma referência importante para percussionistas contemporâneos, como Carlinhos Brown, do qual foi mestre.
Prego do Pelourinho
Importante para a história do bloco Olodum, Prego foi um dos professores de Neguinho do Samba. O percussionista também participou do Ilê Aiyê.
Nelson Maleiro
Conhecido como Gigante de Bagdá, se destacou pela criação e valorização de instrumentos de percussão. Foi o criador do bloco Cavaleiros de Bagdá, em 1959.
Monumentos Históricos:
O majestoso monumento, erigido em homenagem à Independência da Bahia, localiza-se no Largo do Campo Grande e tem como símbolo principal "O Caboclo", que representa um ato de afirmação de identidade, nacionalidade e liberdade. Compõe o monumento um pedestal de mármore de Carrara, formado por dois corpos e escadarias do mesmo material.Assentado sobre o pedestal, ergue-se uma elegante coluna de bronze, da ordem corintia, encimada garbosamente pela figura de um índio armado de arco e flecha, simbolizando o Brasil. Medindo exatos vinte e cinco metros e oitenta e seis centímetros, o Monumento ostenta alegorias, símbolos e quadros que representam batalhas campais, nomes dos heróis que trabalharam em prol de nossa emancipação, os principais rios da Bahia: "o São Francisco" e "o Paraguaçu" - "a Cachoeira de Paulo Afonso" e outras tantas representações.
O monumento possui, em seu perímetro, um passeio de mármore de Carrara formado por mosaicos em variadas cores, fechado por um gradil de ferro fundido, onde figuram, em baixo relevo, as armas da República e da Cidade. Um segundo passeio, com orla de cantaria e mosaicos em mármore preto, cinza e branco circula o anterior, onde foram montados oito bem trabalhados candelabros em ferro fundido, com sete metros de altura, encimados por quatro grandes globos redondos.
Folclore: Terra dos orixás, patuás e babalorixás; Terra de culto a Todos os Santos; a Bahia é também a Terra de todos os ritos e mitos. As diversas expressões folclóricas ostentam a riqueza do imaginário popular. Rodas de samba, Puxadas de Mastro, Capoeira, Terno de Reis, Bumba-meu-boi, Afoxé e tantas outras colorem, animam e exibem a fé inabalável do baiano por toda a capital e interior. Um mosaico de festejos e celebrações às crenças de origem africana, indígena e portuguesa, ao tempero singular da baianidade.
Tempero à moda baianaO dendê vindo da África empresta seu sabor peculiar ao azeite que dá gosto às moquecas, mariscadas, caruru, acarajé e abará. Acompanhados da tradicional caipirinha ou da refrescante água de coco, os pratos presenteiam os olhos, seduzem o olfato e se desmancham ao paladar. É de dar “água na boca”.
O sertão reserva novas misturas, aguça novos sabores e endossa o tempero da culinária baiana. Carne seca, pirão, mingau, cuscuz, bolos e doces variados de todas as frutas dão o tom da mesa farta do sertanejo.
A Bahia é uma festa de cores e sabores. Às receitas milenares de tribos indígenas e à rusticidade improvisada nas senzalas dos escravos africanos, somou-se a fineza e o requinte da cozinha real portuguesa. É satisfação para todos os gostos. E bom apetite!
As mais de 365 igrejas católicas em Salvador – uma para cada dia do ano e ainda sobra – e os muitos terreiros de famosos pais e mães-de-santo convivem em plena harmonia de crenças e ritos. Cultuados nas missas e feriados cristãos - cada qual com sua entidade correspondente na religião de ordem africana - e festejados nas ruas e largos em celebrações que misturam o sagrado e o profano, os santos são motivos de fé e adoração, e sempre festejados ao tempero da Bahia, na capital e no interior, onde cada praça reserva, ao menos, uma igreja.
A arquitetura portuguesa nas basílicas, do barroco ao neoclássico, e as coreografias marcadas nos terreiros de candomblé são atrações à parte, que dão o tom da inabalável fé do baiano neste verdadeiro caldeirão religioso.Tenha mais informacoes http://www.bahia.com.br/viverbahia
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